Envenenamento não são novidades para os russos: um gabinete foi criado em 1921 para eliminar os inimigos.
No fim de novembro a família do ex-espião russo Alexander Litvinenko acusou o presidente Vladimir Putin de ser cúmplice em seu assassinato - assim como de ter feito corpo mole nas investigações do crime. Litvinenko foi morto em 2006, aos 41 anos, envenenado após beber chá com polônio-210, num encontro no centro de Londres com o ex-agente da KGB Andrei Lugivov e seu sócio Dimitry Koytun.
Algumas artimanhas usadas pelo serviço secreto:
Isqueiros que lançavam gás letal, telefones recheados de substâncias tóxicas, guarda-chuvas com lanças contaminadas, papéis de parede banhados de arsênico.
Algumas vítimas:
Abram Slutski - Agente secreto russo - em 1938 - degustou chocolates envenenados.
Pavel Allilouiev - Cunhado de Stálin e oficial do Servilo de Informação Militar - ingeriu ovo e café envenanados em 1938.
Nadejda Konstantinovna Kroupskaia - Viúva de Lênin - digeriu comida envenenada em sua festa de 70 anos em 1939.
Gueorgui Markov - Escritor búlagaro que trabalhava na BBC de Londres - em 1978, veneno foi inserido em seu organismo por uma picada causada pela colisão com o guarda chuva de um transeunte.
Ivan Kivelidi - Banqueiro e empresário russo - numa forma rara de envenenamento, em 1995, inalou vapores durante uma conversa telefônica.
* Informações retiradas da revista: Aventuras na História - edição 55 - Fev/2008
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